Dos hábitos que ainda não tenho
Dos hábitos que ainda não tenho
Improvisar
Programação, entendeu? Preciso melhorar meus trocadilhos pra ontem. Falando de trocadilhos, como não lembrar desta apresentação do palhaço Márcio Ballas, exímio improvisador de trocadilhos. Um dos objetivos para os próximos meses é melhorar a minha improvisação, tanto em conversas ou ideias. E assim como o palestrante comenta, mudar a maneira de ver o mundo com o olhar do sim: aceitar as situações e construir a partir das mesmas.
Outro aspecto demonstrado nestas lições é a habilidade de dialogar com o público, como também vista no show do Tangos e Tragédias. Esta habilidade talvez possa ser desenvolvida através da apresentação de palestras técnicas. Inclusive já li vários comentários sobre como não há método melhor de aprendizado do que se inscrever para palestrar e aprender o assunto no meio tempo. Logo, espaço há para crescer nessa área.
Escrever
Deixo o exercício para o leitor.
Cozinhar
Levemente influenciado pelo Ouriço da Cartola, e bem influenciado pelos amargos preços de lanche, pretendo aprender a cozinhar melhor. Na prática consegui transitar de cerca de 3~4 marmitas por semana para cozinhar dia sim, dia não. Agora só falta aprender a cozinhar. Me acompanhando nessa jornada estão os vídeos da Panelinha, artigos do próprio ouriço e sua recomendação de leitura, o livro Sal, gordura, ácido, calor.
Refletir
Ultimamente me sinto no ciclo de planejar e não conseguir cumprir, seja dentro do âmbito de trabalho, trabalho voluntário ou lazer. Me parece que isso requer um momento de reflexão, seja de alinhamento das expectativas para torná-las mais realistas ou procura de eficiência. Conversando com um amigo sobre o último ponto, parece que é meio difícil falar de eficiência ao trocar de ferramentas. O contexto da conversa envolvia a troca de área no trabalho, isso após a pessoa já ter se estabilizado na sua área (no caso ele estava mudando de área para desenvolvimento de software).
Outro tópico em planejamento, que não é tão planejamento em si, é o trade-off entre exploration e explotation. Poderia aplicar a escolha de uma carreira em Y, W ou T (pesquisei no google agora mesmo), mas neste caso vou aplicar a um problema muito mais sério. Percebi que não conheço tantos restaurantes na região em que moro, que parece até um pecado. Estaria acomodado demais aos restaurantes conhecidos?
Agradecimentos
Obrigado pela leitura cara revisora. Esse texto desviou um pouco do típico artigo técnico introdutório, no entanto, algumas ideias demandam lineridade, sem dúvida quase imploram. Outro motivo do desvio foi a falta de tristeza, que acredito ser essencial para escrita. Em paralelo ao Samba da Bênção:
Mas pra fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
Referências
Viver
Esse texto foi escrito em abril, e posso afirmar que falhei. Em certos pontos até houve regressão. O jogo continua . Acordei meio dramático .